Discussão Portugal afunda 16 posições em ranking mundial da internet acessível

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Ranking anual com 121 países põe Portugal na 84.ª posição no pilar da acessibilidade tarifária da internet. É preciso trabalhar mais de três horas por mês para pagar internet fixa mais barata.​


Um novo ranking mundial sobre o custo da internet promete aquecer a discussão em Portugal sobre o nível de preços praticado pelas operadoras. Na edição de 2023 do Índice de Qualidade de Vida Digital, divulgada este mês, o país afunda 16 posições no pilar da acessibilidade da internet em comparação com o ano passado, assumindo a 84.ª posição.


Este estudo tem vindo a ser elaborado anualmente, desde 2019, pela Surfshark, uma empresa de cibersegurança. A última edição contempla 121 países (92% da população mundial, segundo a empresa) e analisa métricas como a qualidade e acessibilidade da internet, a infraestrutura e segurança eletrónicas e a digitalização dos serviços públicos, recorrendo a informação de várias fontes, incluindo a ITU, a agência das Nações Unidas focada nas telecomunicações.


Num comunicado, a Surfshark estima que os portugueses tenham de trabalhar, em média, 3 horas e 21 minutos por mês para pagar internet fixa de banda larga, 11 vezes mais do que os romenos, o país que tem a internet fixa mais acessível. No caso da internet móvel, é preciso trabalhar 2 horas, 5 minutos e 25 segundos, em média, para pagar uma ligação deste tipo. O cálculo tem por base a oferta mais barata no mercado e o rendimento médio por hora em cada país.


Num ano em que as três principais operadoras subiram preços em até 7,8%, Portugal tombou para a 84.ª posição no pilar da acessibilidade tarifária da internet. Olhando para as duas componentes deste pilar, apesar de ocupar a 65.ª posição na internet fixa, Portugal é o 87.º na internet móvel, segundo a tabela que acompanha o Índice.


Esta queda penalizou a posição global de Portugal no Índice de Qualidade de Vida Digital. O país deslizou da 20.ª posição em 2022 para a 29.ª em 2023. Ainda assim, está mais bem posicionado do que em 2021, ano em que ficou no 30.º lugar, mas tem um desempenho expressivamente inferior a países como Espanha, que ocupa a 6.ª posição neste ranking mundial.

Fonte e noticia completa: https://eco.sapo.pt/2023/09/16/portugal-afunda-16-posicoes-em-ranking-mundial-da-internet-acessivel/
 
O pico das ofertas acessíveis foi quando tínhamos net, TV e telefone a 24,90€. De lá para cá esses pacotes subiram e em 4 anos passámos desses 24,90€/25,90€ para 32,99€/35,99€.

Claro que a isso não pode ser alheia nem a inflação, nem o elevadíssimo investimento para dotar o país inteiro de fibra ótica que aconteceu sobretudo pelas duas principais, Altice e (mais atrasada) a NOS, bem como para as grossistas DST e Fibroglobal. Isso custa dinheiro e não se pode comparar esse caso com a situação de um país como a Roménia. Mesmo mencionar que em Espanha há o 6º lugar esconde as profundas assimetrias de cobertura entre operadores, zonas e regiões naquele país. Cá em PT temos 100% fibra em quase todo o lado agora, basicamente. Isso tem que contar no Totobola.
 
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Claro que a isso não pode ser alheia nem a inflação, nem o elevadíssimo investimento para dotar o país inteiro de fibra ótica que aconteceu sobretudo pelas duas principais, Altice e (mais atrasada) a NOS, bem como para as grossistas DST e Fibroglobal. Isso custa dinheiro e não se pode comparar esse caso com a situação de um país como a Roménia. Mesmo mencionar que em Espanha há o 6º lugar esconde as profundas assimetrias de cobertura entre operadores, zonas e regiões naquele país. Cá em PT temos 100% fibra em quase todo o lado agora, basicamente. Isso tem que contar no Totobola.
esse argumento vai por água abaixo quando olhamos para os resultados financeiros das operadoras...
 
O pico das ofertas acessíveis foi quando tínhamos net, TV e telefone a 24,90€. De lá para cá esses pacotes subiram e em 4 anos passámos desses 24,90€/25,90€ para 32,99€/35,99€.

Claro que a isso não pode ser alheia nem a inflação, nem o elevadíssimo investimento para dotar o país inteiro de fibra ótica que aconteceu sobretudo pelas duas principais, Altice e (mais atrasada) a NOS, bem como para as grossistas DST e Fibroglobal. Isso custa dinheiro e não se pode comparar esse caso com a situação de um país como a Roménia. Mesmo mencionar que em Espanha há o 6º lugar esconde as profundas assimetrias de cobertura entre operadores, zonas e regiões naquele país. Cá em PT temos 100% fibra em quase todo o lado agora, basicamente. Isso tem que contar no Totobola.
A VDF também investiu muito em FTTH, aliás deve ter a segunda maior rede FTTH do país por isso , não são só duas…
 
A VDF também investiu muito em FTTH, aliás deve ter a segunda maior rede FTTH do país por isso , não são só duas…

Agora a ver o mapa da ANACOM é que tive melhor noção disso, mas à altura de escrita ainda não tinha ideia dessa parte. Pensava que era Lisboa + Porto + DST + parcerias com a NOS, apenas, afinal é um bom bocado mais que isso ainda.

Ainda assim não afeta a conclusão central, até porque as 3 estão em cadeia com os preços.

esse argumento vai por água abaixo quando olhamos para os resultados financeiros das operadoras...

Créditos e vendas da rede a outras empresas, meu amigo... mas claro que os créditos (e as rendas) também se pagam...
 
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