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Secret of Mana (SoM) é o segundo jogo da série RPG Seiken Densetsu lançado pela Squaresoft em 1993, sendo publicado nos Estados Unidos e na Europa com o titulo Secret of Mana, sendo um dos jogos mais aclamados da Super Nintendo.
O enredo gira em torno de um conflito à escala mundial, que surge a partir de tentativas de controlar o fluxo de mana pelo uso da tecnologia ou magia entre diferentes civilizações. Uma ordem de cavaleiros trabalha para manter o equilíbrio de mana do mundo para evitar o desastre, e proteger a árvore de Mana, fonte finita de energia, que traz equilíbrio ao mundo. Simples e direta, a estória não ganha nenhum Óscar, mas também não era esse o intuito da Squaresoft, que para SoM apostou forte na jogabilidade e no sistema de combate, pois para enredos complexos e densos a companhia já tinha Final Fantasy.
O enredo gira em torno de um conflito à escala mundial, que surge a partir de tentativas de controlar o fluxo de mana pelo uso da tecnologia ou magia entre diferentes civilizações. Uma ordem de cavaleiros trabalha para manter o equilíbrio de mana do mundo para evitar o desastre, e proteger a árvore de Mana, fonte finita de energia, que traz equilíbrio ao mundo. Simples e direta, a estória não ganha nenhum Óscar, mas também não era esse o intuito da Squaresoft, que para SoM apostou forte na jogabilidade e no sistema de combate, pois para enredos complexos e densos a companhia já tinha Final Fantasy.
Em vez de usar o sistema de batalha baseado em turnos tradicional de jogos como Final Fantasy, Secret of Mana utiliza as batalhas em tempo real, semelhante à série Legend of Zelda, ajudando a dar um impulso forte aos action RPG, introduzindo um sistema exclusivo, o "Ring Command", que interrompe a ação, e permite que várias tarefas sejam executadas, sem a necessidade de trocar as telas e, consequentemente, pausar a ação. Mas onde o jogo mais se destacou foi na possibilidade de multiplayer cooperativo, onde um segundo jogador poderia, a qualquer momento, entrar em ação, controlando um dos elementos da party.
Tal como muitos outros RPGs da era 16-bit, Secret of Mana mostra uma perspectiva top-down, em que as três personagens - o herói, a menina e o sprite - navegam pelos mapas, podendo alternar o controlo entre personagens a qualquer momento, sendo as outras duas personagens controladas pela excelente IA (para a época) do jogo.
Cada personagem possui pontos fortes e fracos individuais. O herói, ao mesmo tempo incapaz de usar magia, destaca-se no combate, a menina funciona como a curandeira do grupo, sendo mais fraca no ataque físico e, por último, a magia do Sprite é bastante poderosa, mas ele é fisicamente mais fraco.
Existem oito estilos diferentes de armas ao longo do jogo: espada, lança, arco, machado, bumerangue, luva, chicote, e dardo. Todas as armas podem sofrer upgrades oito vezes ao longo do jogo, de modo a ficarem mais poderosas, sendo que, naturalmente, quanto mais uma personagem utiliza determinada arma, mais hábil fica e, consequentemente, mais forte fica a arma. Após umas horas de jogo, a party tem acesso a Flammie, um pequeno e simpático dragão, que é controlado pelo jogador e é capaz de voar livremente em todo o mundo. Estas sequências de fazer uso do famoso modo 7 da Super Nintendo, que tem capacidade de criar um fundo rotativo, dando a ilusão de que o chão debaixo de Flammie é processado a três dimensões.
Secret of Mana foi dirigido e desenhado por Koichi Ishii e produzido pelo veterano designer Hiromichi Tanaka. Após o lançamento de Final Fantasy III, Tanaka queria ajudar a projetar um jogo com um sistema de batalha mais interativo e dinâmico, pois alguns jogadores consideravam o sistema de Final Fantasy lento e aborrecido. Como a Square não queria alterações profundas em Final Fantasy IV, ele virou-se para um novo projeto, nascendo Secret of Mana. SoM foi originalmente concebido para ser um título de lançamento para o SNES CD, add-on que nunca chegou a ver a luz do dia, tendo depois de sofrer alterações e cortes para caber no cartucho padrão da SNES.
O jogo foi bastante elogiado pelo seu grafismo detalhado e colorido, enredo de qualidade, OST excelente (da autoria de Hiroki Kikuta) o inovador sistema de batalha em tempo real, IA avançada dos restantes elementos da party e, claro, o multiplayer cooperativo. Ainda hoje perfeitamente jogável, SoM permanece como um dos melhores jogos da sua geração, sendo uma preciosidade para quem aprecia RPGs da era 16 Bits. Para muitos a melhor era de sempre, e Secret of Mana é um dos muitos títulos que contribuíram para o justo endeusamento que a era de ouro dos videojogos recebe por parte dos jogadores.
Artigo BGamer, "Os 100 Melhores Videojogos", 2007
Última edição:
para o artista (Hirō Isono), que faleceu há 10 anos.