não é pela NOWO estar francamente mal aproveitada que deixa de ser uma ameaça. a NOWO tem ativos e pode ser vendida nem que seja por um valor baixo a alguém que a explore melhor, e é isso que a Vodafone não querem.. um fundo qualquer que chegue cá e meta uns milhões na NOWO e crie concorrência. Nem precisa de ser a nível nacional basta focarem-se nos pontos mais estratégicos para afetarem o ecossistema das operadoras maiores..
Estava a responder ao post anteriorA Nowo é uma casa a abater pela sua dona, a VDF dá lucro a sua casa mãe logo não há interesse em vender, a obsessão de comprar a Nowo, juro que não entendo, mas eles lá sabem. A DIGI acredito que tem interesse nesse acordo porque só fica a ganhar com o mesmo, iria ganhar espectro e uma cobertura de milhões de casas logo no seu arranque em Portugal…Discordo que um acordo entre duas operadoras não possa ser benéfico, vejamos o acordo de partilha NOS/VDF, muitos clientes foram beneficiados com isso, mais concorrência de preços e de operadoras.
My bad, desculpaEstava a responder ao post anterior
A Nowo é uma casa a abater pela sua dona, a VDF dá lucro a sua casa mãe logo não há interesse em vender, a obsessão de comprar a Nowo, juro que não entendo, mas eles lá sabem. A DIGI acredito que tem interesse nesse acordo porque só fica a ganhar com o mesmo, iria ganhar espectro e uma cobertura de milhões de casas logo no seu arranque em Portugal…Discordo que um acordo entre duas operadoras não possa ser benéfico, vejamos o acordo de partilha NOS/VDF, muitos clientes foram beneficiados com isso, mais concorrência de preços e de operadoras.
Eu duvido é que a Altice queira vender o seu produto Meo, é um produto extremamente rentável e foi altamente valorizado este ano internacionalmente. A Nowo é outro caso, para ser vendido, o indicado seria as “ postas”, porque outra tentativa de compra direta da operadora vai levar muito tempo, algo que a Masmovil não vai querer dar de novo a uma empresa que dá milhões de prejuízoVdf e a NOS querem uma fusão a espanhola, mas não me parece que tal venha acontecer, negocio chumbado de compra da NOWO pela Vodafone veio tirar isto da equação.
MEO também pode tirar cavalo da chuva porque nunca mais vai conseguir ser vendida aos árabes.
Portanto compreendo agitação de ter tantos milhões investidos, estar num mercado que exige um volume investimento anual brutal, num clima de total incerteza.
Mas esse não pode ser caminho, tem que haver constância de comportamento pelos reguladores e regulados só assim se retêm investimento e se cria investimento em qualquer área de negócio.
No final perdemos todos porque num clima de incerteza ninguém investe, e os clientes a médio e longo prazo numa sociedade cada vez mais digital perdemos competitividade.
Somos 10 milhões e vamos no limite ter 5 operadoras... 4 parece ser já dado adquirido.
"Portugal concentra cerca de 60% da população na faixa costeira (0-25km), com uma densidade populacional média a rondar os 500 hab./km2".
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21...ial-o-interior-em-numeros-territorio-pdf.aspx
Nessa faixa é normal ter 4/5/6 PDO, 4 antenas 2G/4G/5G
Estes 60% são necessários que criem retorno financeiro para permitir que os restantes 40% tenha também ela acesso a serviços de qualidade.
Eu duvido é que a Altice queira vender o seu produto Meo, é um produto extremamente rentável e foi altamente valorizado este ano internacionalmente. A Nowo é outro caso, para ser vendido, o indicado seria as “ postas”, porque outra tentativa de compra direta da operadora vai levar muito tempo, algo que a Masmovil não vai querer dar de novo a uma empresa que dá milhões de prejuízo
Isso não vai acontecer.Continuo a defender que devia de haver intervenção estatal para juntar as redes HFC da NOS (que foram herdadas da TV Cabo, que era uma empresa da PT) e NOWO, e daí criar uma rede ao estilo da DST onde uma empresa procura operadores para a rentabilizar. Só assim temos concorrência.
A NOS mantinha a rede HFC onde há NOWO, o resto vinha para esse "operador de operadores". Aí sim a AdC tinha condições para permitir a compra dos demais activos da NOWO por parte da Vodafone.
Desse modo, a NOWO passava a ser um ISP sem rede própria mas sem os encargos de manutenção de uma rede própria que claramente não consegue potenciar, ficando no papel de ser um dos operadores dessa tal rede estilo "DST". A NOS também poderia ter interesse em criar uma marca branca, de modo a usar toda a sua experiência e equipamentos HFC.
A "NOS branca" podia ter preços inferiores à NOS Fibra, por exemplo, para clientes menos exigentes ou onde o preço importa.
Também permitia criar uma rede com ampla cobertura para o serviço universal a todos os cidadãos mais desfavorecidos, onde teriam internet a um custo controlado, serviço esse tutelado pelas autarquias onde há cobertura HFC.
Isso não vai acontecer.
O bom era que as operadoras com rede própria NOS, Vodafone, Nowo, Digi vendessem as redes a um novo player grossista como por exemplo a DST. No caso da MEO já tem a Fast Fiber onde tem a rede de fibra , os 50% da MEO e a rede ADSl ( cobre) deviam também serem vendidos a outra empresa de forma a termos empresas de rede de Fibra óptica grossistas e neutras a disponiblizarem o aluguer das redes aos operadores retalhistas.
Todos ganhavam, operadores grossistas pois vendiam o aluguer aos operadores retalhistas, os operadores restalhistas como a MEO, NOS, Vodafone, Nowo e a própria DIGI (no futuro) pois deixavam de terem grandes encargos com redes próprias, e nós os clientes finais domésticos e empresariais pois passávamos a ter concorrência dos 5 operadores em todos os lugares do país.
Glaro que não vai acontecer ( infelizmente) enquanto a MEO for dona de 50% da empresa Fast Fiber.A construção da rede DST é diferente das outras 3 operadoras, a excepção das primeiras células em GPON da MEO que é igual a DST (RSO).
Por mais players na rede da MEO por exemplo, a rede teria de ser toda ampliada, cabos que ja estão cheios teriam de ser passados novos ou "inventar" splitagem.
Não era bem todos ganhavam, porque é que acha que a MEO não abre a FastFiber as outras operadoras ?