Fedora - Tópico Geral

Aspectos positivos do Fedora 15 e do Gnome 3:
É a distro mais rápida de instalar que já usei. Desde que se faz boot até que se acaba de configurar, demora uns 5 min. O Gnome 3 não usa muitos recursos e tudo corre com fluidez. Impressionantes tempos de boot e shutdown.

Aspectos negativos do Fedora 15 e do Gnome 3:
Ninguém me vai convencer de que o lançamento do Gnome 3, muito incompleto e inacabado, é um avanço. É, isso sim, um retrocesso dos grandes. As aplicações estão constantemente a terminar de modo inesperado. Depois há aspectos que não percebo. Afinal para que serve o espaço disponível no ambiente de trabalho? Para permanecer vazio todo o tempo? Faltam opções no botão direito do rato. Falta poder alterar as definições do painel superior. As janelas têm um comportamento aleatório, ora é possível maximizá-las or não (e isto dentro da mesma janela). Só me pode causar repulsa este Gnome 3. E a comparação com o Unity é necessária. As filosofias são muito semelhantes. Mas o Unity é mais configurável e estável. Demorei cerca de 2 min para descobrir como se fazia reboot. Não se trata de um simples reaprender após uma ruptura tão grande com o gnome 2.3x, trata-se de que o Gnome 3 não faz sentido.

Como alguém já disse, o mundo Linux está a passar por uma fase estranha.
 
Aspectos positivos do Fedora 15 e do Gnome 3:
É a distro mais rápida de instalar que já usei. Desde que se faz boot até que se acaba de configurar, demora uns 5 min. O Gnome 3 não usa muitos recursos e tudo corre com fluidez. Impressionantes tempos de boot e shutdown.

Aspectos negativos do Fedora 15 e do Gnome 3:
Ninguém me vai convencer de que o lançamento do Gnome 3, muito incompleto e inacabado, é um avanço. É, isso sim, um retrocesso dos grandes. As aplicações estão constantemente a terminar de modo inesperado. Depois há aspectos que não percebo. Afinal para que serve o espaço disponível no ambiente de trabalho? Para permanecer vazio todo o tempo? Faltam opções no botão direito do rato. Falta poder alterar as definições do painel superior. As janelas têm um comportamento aleatório, ora é possível maximizá-las or não (e isto dentro da mesma janela). Só me pode causar repulsa este Gnome 3. E a comparação com o Unity é necessária. As filosofias são muito semelhantes. Mas o Unity é mais configurável e estável. Demorei cerca de 2 min para descobrir como se fazia reboot. Não se trata de um simples reaprender após uma ruptura tão grande com o gnome 2.3x, trata-se de que o Gnome 3 não faz sentido.

Como alguém já disse, o mundo Linux está a passar por uma fase estranha.

Em relação ao Gnome Shell, não discordo em quase nada do que dizes, sem ser a parte do não fazer sentido.

Eu não sei se descobriste mesmo como se faz reboot. Eu na altura pensei que sabia. Fazia logoff e depois tinha a opção de reboot, mas depois li que uma pessoa pode carregar no ALT e aparece a opção de reboot, dentro do Gnome Shell. :D
Sinceramente, não percebo qual é a parte positiva em "esconder" a opção de reboot.

Quando usei o Gnome Shell, a primeira vez é completamente estranho. É tão minimalista no desktop, que uma pessoa não sabe bem onde se dirigir.
É uma experiência completamente diferente de tudo o resto.

Mas há certas coisas "interessantes". Eu quando vi que as janelas não tinham o botão de maximizar e minimizar, tive uma reacção de "facepalm". Pensei que eles tinham ido longe demais.
Mas com o uso, tenho que admitir que no contexto do Gnome Shell, minimizar não faz sentido, porque no desktop nem se tem uma barra de tarefas.

Pessoalmente, neste momento não gosto nem do Gnome Shell, nem do Unity, nem do KDE (mas por outras razões).

Apesar disso, acho que o Gnome Shell tem mais potencial que o Unity.
Fico à espera para ver as futuras versões dos dois.
 
Em relação ao Gnome Shell, não discordo em quase nada do que dizes, sem ser a parte do não fazer sentido.

Eu não sei se descobriste mesmo como se faz reboot. Eu na altura pensei que sabia. Fazia logoff e depois tinha a opção de reboot, mas depois li que uma pessoa pode carregar no ALT e aparece a opção de reboot, dentro do Gnome Shell. :D
Sinceramente, não percebo qual é a parte positiva em "esconder" a opção de reboot.

Quando usei o Gnome Shell, a primeira vez é completamente estranho. É tão minimalista no desktop, que uma pessoa não sabe bem onde se dirigir.
É uma experiência completamente diferente de tudo o resto.

Mas há certas coisas "interessantes". Eu quando vi que as janelas não tinham o botão de maximizar e minimizar, tive uma reacção de "facepalm". Pensei que eles tinham ido longe demais.
Mas com o uso, tenho que admitir que no contexto do Gnome Shell, minimizar não faz sentido, porque no desktop nem se tem uma barra de tarefas.

Pessoalmente, neste momento não gosto nem do Gnome Shell, nem do Unity, nem do KDE (mas por outras razões).

Apesar disso, acho que o Gnome Shell tem mais potencial que o Unity.
Fico à espera para ver as futuras versões dos dois.

Sim, talvez tenha exagerado na parte do não "faz sentido". Seguramente eles vão alterar as funcionalidades, aumentando-as também.

E também me pareceu que estava a fazer reboot de uma forma muito rebuscada. :-D

Consegui habituar-me à ausência de botão de minimizar e maximizar e à mudança entre aplicações/janelas, mas não consigo habituar-me à arbitrariedade de por vezes ter um tamanho fixo para uma janela e outras vezes o tamanho é ajustável na mesma janela.
 
Última edição:
Conheco malta que so usa gnome 3, concordo nao seria capaz de utilizar diariamente. Mas de facto o gnome 3 esta muito a frente do unity.
Sou utilizador de KDE 4.6.3 estavel e bonito :D
 
Estou a gostar bastante do fedora 15 com gnome3.
Tema default é feio e o tema gnome shell também, tive de o alterar.
Quanto ao minimizar, maximizar etc. Só tem o botão close mas isso pode-se mudar e eu ja me habituei a só ter o botão fechar.
Há varios comportamentos que se podem dar a barra titulo dos programas em execução seja clique botao do meio para mudar de janelas, duplo clique para minimizar ou maximizar entre outras.
Uma das coisas que gostei muito foi o comportamento do empathy quando recebemos uma mensagem ele abre um pequeno rectangulo discreto em baixo com a frase que a pessoa escreveu.
77890876.jpg


Depois podemos clicar la e escrever no rectangulo que ira expandir verticalmente e conversar por aí. Caso queiramos podemos escrever na janela do empathy como habitual.

screenshot4ot.jpg


Os icones de notificação nao aparecem na barra principal mas sim na barra em baixo bara essa que só aparece se formos com rato ao canto inferior direito do ecrã.
screenshot501.jpg


Outras das coisas que achei fixe e quando estamos a abrir uma aplicaçao que demora algum tempo a abrir ele abre em segundo plano e depois mostar um pop up em baixo e depois clica-mos lá para entrar na aplicação.
screenshot701u.jpg
 
Nestas coisas há que ter algo que a pessoa instale e não dê falhas constantemente. Fedora é algo que é bom para quem goste de andar a solucionar bugs e para quem gosta de mexer no sistema numa base diária. Agora, para mim, impossível! Não tenho paciência para andar a corrigir coisinhas de cada vez que abro o computador!
 
Sim. O Fedora é mesmo isso. Meter a última moda a ver se pega, se pegar irá mais tarde parar ao Red Hat. Daí ser mais instável (ou pelo menos imprevisível) até do que as versões não-LTS de Ubuntu.

Só um pequeno à parte... tens noção que 91% das linhas de código da gnome-shell veio de funcionários da Red Hat? :)
 
Isto estará minimamente estável (o GNOME 3 só deve ficar sólido com a 3.1 ou 3.2, independente de gostar ou não do ambiente)? E será possível instalar o GNOME 2 (ou ficar com o mesmo estilo) alternativamente (por exemplo)?

Eu consegui meter o theme do gnome2, não me perguntes como foi. Estive a inventar, tentando colocar o compiz no bicho. Visto que, não estava a suportar não sei bem o que fiz, mas fiz refresh e de repente estava já tudo animado com as 2 duas barras do típicas do gnome2.

Mas temos que ter paciência, o gnome2 durou uns valentes anos. Agora para migrar para o gnome3 tem de ser aos poucos, e conhecer a distro um dia de cada vez. De certeza que nos fará habituar às suas novas potencialidades. Ainda não descobri quais foram. Só tenho experimentado em livecd.
 
Provavelmente agora que tenho mais tempo nas férias, devo exprimentar o Fedora 15. Mas não estou lá com muita fé. É que das última vez que o tentei instalar fisicamente (ainda no portátil, versão Fedora 14), deu-me água pela barba, porque nunca funcionou direito.
 
Esse facto, não faz com que o Fedora ou o Gnome-Shell seja mais ou menos estável.

Concordo.

No entanto, devo salientar que a gnome-shell está muito bem construída. Todo o ambiente GNOME 3.x. está muito agradável.

Tenho tido uns bugs aqui e ali em Fedora 15, mas nada a ver com a gnome-shell.
 
Eu gostava que alguem me explique o porque de Fedora não reproduzir alguns videos e mp3 "out of the box".
Li algures que é por causa de patentes ou algo do genero. É impensavél fazer um SO que não faz algo tão simples como reproduzir uma musica ou um video, e nem sequer faz pesquisa e instala automaticamente os codes/plugins necessarios para tal ( como versões antigas do ubuntu faziam ).
Sinceramente sempre usei ubuntu linux mint e outras debian based. Tenho a dizer que rpm/redhat/fedora deixam muito a desejar.
O gnome 3 foi um falhanço enorme. Lançar assim algo que tá numa versão que a meu ver é pre-alfa. cheia de bugs e que não tem o minimo configuração possivél. Também não gosto do unity. Pessoalmente prefiro gnome 2.X e instalar o awn, isso sim é uma dock inteligente que roda sem bugs de qualquer tipo, e considera-se em versão beta, pois ainda tem versão 0.X . é uma dock humilde que faz muito mais que unity ou gnome 3. Quantidade de programas e facilidade de instala-los também deixa muito a desejar este rpm. Debian tem imensos pacotes, gestor dos mesmos facilmente configuravel, instalar programas em pequenos minutos, rpm muito complicado. Estou para descobrir uma distribuição que seja feita para pessoas normais que querem algo funcional e que seja intuitivo. Todas distros que exprimentei ( Ubuntu/linux mint/debian/fedora/caixa magica ) nenhuma delas é minimamente plausivel de ser usada por pessoas que não preceba de computadores minimamente, o mint é o mais intuitivo e a meu ver a melhor distribuição que anda ai. Poucas releases, sempre a funcionar em condições sem bugs, não adere as extravangazas da gnome ou de outros ambientes, sempre investindo na establidade.
 
Eu gostava que alguem me explique o porque de Fedora não reproduzir alguns videos e mp3 "out of the box".
Li algures que é por causa de patentes ou algo do genero. É impensavél fazer um SO que não faz algo tão simples como reproduzir uma musica ou um video, e nem sequer faz pesquisa e instala automaticamente os codes/plugins necessarios para tal ( como versões antigas do ubuntu faziam ).
Tal como dizes, é devido ao formato mp3 ter uma patente.
Se as distribuições incluissem o decoder para mp3, estavam a violar a patente e poderiam ser processadas por isso.
Se outros SOs o incluem legalmente, é porque devem estar licensiados para tal, eles pagaram para isso, e tu pagas pelo SO.
Se estás a usar um SO gratuitamente, não achas que estás a pedir muito?

É claro que ter mp3 "out of the box" era giro e tal, mas queixa-te da patente ou da proliferação do mp3 em vez de outros formatos tão bons ou melhores e livres de patentes.

http://en.wikipedia.org/wiki/Mp3#Licensing_and_patent_issues

Todas distros que exprimentei ( Ubuntu/linux mint/debian/fedora/caixa magica ) nenhuma delas é minimamente plausivel de ser usada por pessoas que não preceba de computadores minimamente, o mint é o mais intuitivo e a meu ver a melhor distribuição que anda ai. Poucas releases, sempre a funcionar em condições sem bugs, não adere as extravangazas da gnome ou de outros ambientes, sempre investindo na establidade.
Nada do mundo é plausivel de ser usado por pessoas que nunca tiveram contacto com isso ou algo parecido, tudo depende da experiência.
Para pessoas com experiência em windows, é normal que o linux não seja intuitivo, mas o contrário também se pode verificar.
 
Tal como dizes, é devido ao formato mp3 ter uma patente.
Se as distribuições incluissem o decoder para mp3, estavam a violar a patente e poderiam ser processadas por isso.
Se outros SOs o incluem legalmente, é porque devem estar licensiados para tal, eles pagaram para isso, e tu pagas pelo SO.
Se estás a usar um SO gratuitamente, não achas que estás a pedir muito?

É claro que ter mp3 "out of the box" era giro e tal, mas queixa-te da patente ou da proliferação do mp3 em vez de outros formatos tão bons ou melhores e livres de patentes.

http://en.wikipedia.org/wiki/Mp3#Licensing_and_patent_issues


Nada do mundo é plausivel de ser usado por pessoas que nunca tiveram contacto com isso ou algo parecido, tudo depende da experiência.
Para pessoas com experiência em windows, é normal que o linux não seja intuitivo, mas o contrário também se pode verificar.

Ubuntu debian linux mint são completamente gratuitos e reproduzem mp3 e videos avi/mp4/mkv "out of the box".

Não tens mínima noção do que estás a dizer. Tudo deve ser feito para pessoas que não o sabem fazer. Qualquer maquina é feita para ser intuitiva. Qualquer pessoa que nunca tenha mexido num computador, é-lhe muito mais facil mexer em windows ou em mac do que qualquer distro de linux. O fedora é simplesmente impossível de ser utilizado por um novo utilizador. Quando existem dificuldades em fazer algo numa maquina, seja ela um computador ou telemóvel, fogão etc.é porque o design falhou e não por culpa do utilizador, isto é um dos conceitos basicos de HCI ( human computer interaction) ou em pt: iteração pessoa maquina.
 
Ubuntu debian linux mint são completamente gratuitos e reproduzem mp3 e videos avi/mp4/mkv "out of the box".
Não sou eu que uso essas distros, mas não é difícil saber certas coisas.
Primeiro, a filosofia do Debian já é bastante restritiva nesse aspecto, quanto mais distribuirem algo de forma ilegal, e não é preciso procurar muito para encontrar isto:
http://wiki.debian.org/MultimediaCodecs
To install other codecs not included with Debian (such as mp3 codecs):

O Ubuntu também não têm suporte "out of the box", se não para que serviria terem documentação análoga à do Debian?
https://help.ubuntu.com/community/RestrictedFormats
Ubuntu can play the most popular non-free media formats, including DVD, MP3, Quicktime, Windows Media, and more by following the instructions below

Mas como estás muito convencido saquei o ubuntu 11.04 e meti numa VM só para experimentar.
Ao tentar tocar um mp3 com o banshee, ele não só diz que têm que procurar um plugin, como a seguir diz que não o encontra. Mas que excelente "out of the box"... até o gentoo é mais "out of the box" que isto.

Quanto ao mint, sim parece ter suporte, mas isso é simplesmente porque os developers não querem saber dos aspectos legais, ou estão num país onde essas patentes não estão em vigor.

Não tens mínima noção do que estás a dizer. Tudo deve ser feito para pessoas que não o sabem fazer. Qualquer maquina é feita para ser intuitiva. Qualquer pessoa que nunca tenha mexido num computador, é-lhe muito mais facil mexer em windows ou em mac do que qualquer distro de linux. O fedora é simplesmente impossível de ser utilizado por um novo utilizador. Quando existem dificuldades em fazer algo numa maquina, seja ela um computador ou telemóvel, fogão etc.é porque o design falhou e não por culpa do utilizador, isto é um dos conceitos basicos de HCI ( human computer interaction) ou em pt: iteração pessoa maquina.

Olha que engraçado, eu já fiz a cadeira Interfaces Pessoa Máquina e uma das coisas em que o professor estava constantemente a insistir era que nada é intrinsecamente intuitivo, o ser intuitivo para alguém depende da experiência anterior dessa pessoa.

Claro que há melhores interfaces que outras, nomeadamente quando usam metáforas do quotidiano, ou imitam conceitos já existentes noutras interfaces com que a maioria das pessoas está familiarizada.
Mas mete alguém que nunca viu um PC na vida a usar o Windows ou OS X , a ver se sabe sequer o que fazer com o rato.

E isto não é exclusivo das interfaces, o mesmo se aplica aos conceitos presentes nos SOs, tudo depende daquilo com que se está familiarizado. E tudo parece intuitivo quando se está habituado a usar.

Vê lá bem quem é que não sabe o que está a dizer.
 
Não sou eu que uso essas distros, mas não é difícil saber certas coisas.
Primeiro, a filosofia do Debian já é bastante restritiva nesse aspecto, quanto mais distribuirem algo de forma ilegal, e não é preciso procurar muito para encontrar isto:
http://wiki.debian.org/MultimediaCodecs


O Ubuntu também não têm suporte "out of the box", se não para que serviria terem documentação análoga à do Debian?
https://help.ubuntu.com/community/RestrictedFormats


Mas como estás muito convencido saquei o ubuntu 11.04 e meti numa VM só para experimentar.
Ao tentar tocar um mp3 com o banshee, ele não só diz que têm que procurar um plugin, como a seguir diz que não o encontra. Mas que excelente "out of the box"... até o gentoo é mais "out of the box" que isto.

Quanto ao mint, sim parece ter suporte, mas isso é simplesmente porque os developers não querem saber dos aspectos legais, ou estão num país onde essas patentes não estão em vigor.



Olha que engraçado, eu já fiz a cadeira Interfaces Pessoa Máquina e uma das coisas em que o professor estava constantemente a insistir era que nada é intrinsecamente intuitivo, o ser intuitivo para alguém depende da experiência anterior dessa pessoa.

Claro que há melhores interfaces que outras, nomeadamente quando usam metáforas do quotidiano, ou imitam conceitos já existentes noutras interfaces com que a maioria das pessoas está familiarizada.
Mas mete alguém que nunca viu um PC na vida a usar o Windows ou OS X , a ver se sabe sequer o que fazer com o rato.

E isto não é exclusivo das interfaces, o mesmo se aplica aos conceitos presentes nos SOs, tudo depende daquilo com que se está familiarizado. E tudo parece intuitivo quando se está habituado a usar.

Vê lá bem quem é que não sabe o que está a dizer.

Não sei porque não deu no teu. Nunca instalei em maquina virtual. Mas ubuntu 10.10 e 11.04 ambas reproduziram todos formatos sem qualquer problema, sem instalar nada. 10.04, 9.10 e 9.04 procuravam e instalavam plugins automaticamente somente dando a password.
Independentemente disso, é impensável um SO não reproduzir mp3, formato de audio mais popular de sempre. Era como teres um telemóvel que não dá para mandar mensagens.
A minha mãe pela primeira vez que mexeu num computador que na altura foi um windows 95 ou 98, já não sei. Mas apenas lhe dize 3 coisas, mexes o rato e a setinha no ecrã vai para onde tu fores, ao clicares acontecem coisas, e tens ali o painel com opções para fazer desenhos no espaço em branco, e em menos de 10mins ela tava a desenhar no paint.

Eu tenho uma cadeira de ipm neste momento. 1ª aula foi exactamente falar disso. O design funciona bem quando as pessoas fazem as coisas sem saber como, puramente intuitivo. O maior exemplo disso é a não necessidade de usar manual em quase tudo. Hoje em dia ninguém lê o manual, e quando vão ler, é porque não souberam fazer algo, e isso é porque o design falhou. Os tractores dantes caiam muito e havia muitos acidentes, e a culpa não era dos agricultores, era de quem os desenhou.
Se quiseres ver os slides da cadeira:
http://www.dcc.fc.up.pt/~mcoimbra/lectures/ipm_1011.html
ou o pdf directamente de introdução:
http://www.dcc.fc.up.pt/~mcoimbra/lectures/IPM_1011/IPM_1011_T1.1_IntroductionHCI.pdf
Em concreto o que eu falei está a partir da pag 15.

A primeira vez que mexi num touchscreen não tive qualquer problema em usa-lo, exactamente pela qualidade da interface e da gui, é uma cena bem construída. Tal como os telefones que abrem e fecham atenderem e desligarem a chamada ao fazer esses gestos, é intuitivo, são boas interfaces. Ou uma casa de banho ligar e desligar a luz quando se entra ou sai. Ou o fogão ter um temporizador para desligar-se automaticamente. Tudo isto são exemplos de boas interfaces faceis de utilizar e intuitivas, tudo o que o fedora e gnome 3 não o é. Porque uso linux à cerca de 2 anos e pc à mais de 12 anos, e eu tive problemas em usar fedora, em usar gnome 3.
 
Não sei porque não deu no teu. Nunca instalei em maquina virtual. Mas ubuntu 10.10 e 11.04 ambas reproduziram todos formatos sem qualquer problema, sem instalar nada. 10.04, 9.10 e 9.04 procuravam e instalavam plugins automaticamente somente dando a password.
Independentemente disso, é impensável um SO não reproduzir mp3, formato de audio mais popular de sempre. Era como teres um telemóvel que não dá para mandar mensagens.
Não deu porque era um liveCD provavelmente, durante a instalação perguntou se queria instalar um decoder para mp3, nem perguntou para mais nada, única e exclusivamente para mp3.
Mas no debian garanto-te que não tens isso.

O objectivo de um SO é poderes fazer o que quiseres, não dar-te tudo o que alguma vez quisesses ter disponível out-of-the-box, nem tal seria possível. E para um servidor por exemplo, a capacidade de reproduzir mp3 é completamente dispensável.

Mas como já disse, a culpa disso é das questões legais do mp3, a Microsoft pagou milhões para poder ter direito a usar o mp3, a não ser que queiras fazer o mesmo para alguma distro, acho que não há mais nada a dizer.

A minha mãe pela primeira vez que mexeu num computador que na altura foi um windows 95 ou 98, já não sei. Mas apenas lhe dize 3 coisas, mexes o rato e a setinha no ecrã vai para onde tu fores, ao clicares acontecem coisas, e tens ali o painel com opções para fazer desenhos no espaço em branco, e em menos de 10mins ela tava a desenhar no paint.

Lá está, tiveste de lhe indicar a forma básica de funcionamento, é esse o meu ponto.

Eu tenho uma cadeira de ipm neste momento. 1ª aula foi exactamente falar disso. O design funciona bem quando as pessoas fazem as coisas sem saber como, puramente intuitivo. O maior exemplo disso é a não necessidade de usar manual em quase tudo. Hoje em dia ninguém lê o manual, e quando vão ler, é porque não souberam fazer algo, e isso é porque o design falhou. Os tractores dantes caiam muito e havia muitos acidentes, e a culpa não era dos agricultores, era de quem os desenhou.
Se quiseres ver os slides da cadeira:
http://www.dcc.fc.up.pt/~mcoimbra/lectures/ipm_1011.html
ou o pdf directamente de introdução:
http://www.dcc.fc.up.pt/~mcoimbra/lectures/IPM_1011/IPM_1011_T1.1_IntroductionHCI.pdf
Em concreto o que eu falei está a partir da pag 15.

A primeira vez que mexi num touchscreen não tive qualquer problema em usa-lo, exactamente pela qualidade da interface e da gui, é uma cena bem construída. Tal como os telefones que abrem e fecham atenderem e desligarem a chamada ao fazer esses gestos, é intuitivo, são boas interfaces. Ou uma casa de banho ligar e desligar a luz quando se entra ou sai. Ou o fogão ter um temporizador para desligar-se automaticamente. Tudo isto são exemplos de boas interfaces faceis de utilizar e intuitivas, tudo o que o fedora e gnome 3 não o é. Porque uso linux à cerca de 2 anos e pc à mais de 12 anos, e eu tive problemas em usar fedora, em usar gnome 3.

Sim, há melhores interfaces que outras, mas como já disse, o ser intuitivo é uma coisa pessoal, o que é intuitivo para mim pode não se para ti, mas também há coisas mais intuitivas para a generalidade das pessoas apenas porque a generalidade das pessoas está habituada a usar o mesmo género de coisas.

E comparar interruptores a um SO não é um bom exemplo, um só faz uma coisa, o outro têm a possibilidade de fazer infinitas coisas.
Se calhar é aqui que está o nosso disacordo, eu vejo um SO como uma ferramenta extremanente versátil, posso fazer infinitas coisas, desde que saiba como instruir o pc a fazê-lo, e não é possível fazê-lo apenas com botõezinhos mágicos e ou gestos giros com os dedos.

Tu podes dizer por exemplo que a linha de comandos é tudo menos intuitiva, mas desafio-te a arranjares uma interface que permita fazer o mesmo, sem precisar de manual ou outro tipo de ajuda, e que seja "intuitiva", acho que nem passas da parte de fazer o mesmo.
A linha de comandos é uma interface extremamente versátil e poderosa, mais eficiente na maioria dos casos, apenas peca pela necessidade de experiência para ser útil. Mas é um exemplo de como nem sempre o ser "puramente intuitivo" é o melhor, as curvas de aprendizagem grandes podem compensar.
 
Lazy, não existe nada que seja intrinsecamente intuitivo. Até um interruptor da luz que aparentemente é intuitivo, é condicionado desde a nossa infancia, tu vez os teus pais a carregarem lá e a luz acender, ficas com esse elemento para referencia futura.
E se dizes que o linux não é "intuitivo" para quem está habituado a windows, devias ter visto o meu irmão o outro dia a brincar no caixa mágica do magalhães, eu nunca tinha mexido naquilo nem ele nunca tinha visto KDE. Simplesmente cheguei a casa e estava ele no "paint" a fazer os desenhos dele. Perguntei-lhe o que ele estava a fazer e ele disse-me "estou no windows caixa mágica" (foi assim que ele me disse). E agora onde é que linux não é intuitivo?

Para mim os telefones de abrir e fechar não sao bons exactamente por atenderem quando se abre, se eu quiser desligar a chamada não posso fazer isso sem pensar 2/3 segundos se tenho essa opção activa ou não, ou seja não é uma boa interface.

Dispositivos touch são intuitivos, porque o toque é uma acção enraizada em nós, humanos, e portanto estamos à espera que tocar num objecto/imagem tenha um determinado efeito nesse objecto/imagem.

Quanto ao debian posso-te garantir com certezas absolutas que out-of-the-box, não tem codecs mp3 ou wma (ter o gedit para ver um .txt já é muito bom :p).

E acho que já chega de off-topic, isto é sobre o fedora 15 e não IPM.
 
Lazy, não existe nada que seja intrinsecamente intuitivo. Até um interruptor da luz que aparentemente é intuitivo, é condicionado desde a nossa infancia, tu vez os teus pais a carregarem lá e a luz acender, ficas com esse elemento para referencia futura.
E se dizes que o linux não é "intuitivo" para quem está habituado a windows, devias ter visto o meu irmão o outro dia a brincar no caixa mágica do magalhães, eu nunca tinha mexido naquilo nem ele nunca tinha visto KDE. Simplesmente cheguei a casa e estava ele no "paint" a fazer os desenhos dele. Perguntei-lhe o que ele estava a fazer e ele disse-me "estou no windows caixa mágica" (foi assim que ele me disse). E agora onde é que linux não é intuitivo?



Para mim os telefones de abrir e fechar não sao bons exactamente por atenderem quando se abre, se eu quiser desligar a chamada não posso fazer isso sem pensar 2/3 segundos se tenho essa opção activa ou não, ou seja não é uma boa interface.

Dispositivos touch são intuitivos, porque o toque é uma acção enraizada em nós, humanos, e portanto estamos à espera que tocar num objecto/imagem tenha um determinado efeito nesse objecto/imagem.

Quanto ao debian posso-te garantir com certezas absolutas que out-of-the-box, não tem codecs mp3 ou wma (ter o gedit para ver um .txt já é muito bom :p).

E acho que já chega de off-topic, isto é sobre o fedora 15 e não IPM.

De certeza?? Na última vez que experimentei o Debian, até ficheiros MP3 leu a partir do live cd...

http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=621958
 
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