Painéis Fotovoltaicos

Estava só a dizer o que diz a lei. Também concordo que não deve ser este limite a impor se coloca mais painéis ou não.

Não sei porque é que colocaram o limite nos 4kW para a necessidade de instalar um contador de produção. Mas percebo a necessidade de existir este equipamento.
Na lei está previsto que se a produção nacional total de origem fotovoltaica for superior a um determinado valor, então todas as UPAC passam a ter de pagar uma taxa adicional (creio que mensal).

Se a produção não for contabilizada, não é possível cumprir essa parte da lei.

Também deve dar jeito saber este valor para outros fins.
 
Os contadores digitais bidireccionais não contabilizam entrada e saída de energia?

Uns vão dizer que é para regulação da carga da rede....eu digo que a partir de +4kW se chega a um patamar em que começa a ser possível (com o tempo agora...4880W instantâneos, vi hoje, ao visitar os cotas) uma cozinha a funcionar, VE a carregar, um AC ligado, TV e tal.....e se calhar sem ir buscar à rede.

Agora imaginemos acabar de forrar a telhado, uma bateriazita, vender algum aos vizinhos....agora multiplica-se isto pela rua toda....entretanto a rua junta-se e compra um "mega"pack.
Um mundo de possibilidades locais e de isolamento energético em que o Estado deixa de entrar.

Mas isto já é chalupice da conspiração :-D
 
E depois de uns dias de nuvens, e como quiseram isolamento energético e não queriam o estado a chular, ficam às escuras até o sol voltar. Parece-me perfeito.
 
Master_Mind disse:
E depois de uns dias de nuvens, e como quiseram isolamento energético e não queriam o estado a chular, ficam às escuras até o sol voltar. Parece-me perfeito.
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O problema são as nuvens ou a falta de qualidade/quantidade do sistema fotovoltaico? Número de horas "solares" é o factor que pesa no Inverno, não as nuvens.

De vez em quando tiro umas fotos quando passo a visitar. Por exemplo 28 de Outubro 2023 às 16:02 (Viseu), 525W de produção. Será as nuvens? Mesmo dia às 14:13 2525W

Forrando o telhado e com bateria, do que vejo, acho que não ficariam às escuras e continuavam a dar à borla ;)
 
Em Portugal o interesse, especialmente político e controlar a produção é especialmente os consumos energéticos. Pretende controlar para mais facilmente poder taxar quando muito bem lhes apetecer. No caso do fotovoltaico, não é que as pessoas e o país sejam autosuficientes. E atrair para quando a dependência estiver criada poder meter a unha. Só assim se entende a legislação em vigor, ou melhor as mudanças de interpretacao.
Já agora, comprei recentemente uma bateria de 3500w por 990€. Preço similar ao espanhol. Poupei o envio.
 
Vejam legislação e aplicação da mesma por exemplo nos nossos vizinhos, no Brasil, na Austrália, na Alemanha, etc....
Para além da legislação e por exemplo a sua aplicação.... vejam a trampa que é o nosso netmeetering... uma brincadeira de muito mau gosto... coisa simples e fácil, mas que cá tanto querem controlar que é uma autêntica mer#a...
 
Não há sistema off-grid que funcione na minha opinião. Será sempre preciso a rede. Há casas com uma má orientação. No mundo dos telhados virados a Sul a coisa melhora mas casas Este/Oeste já piora um pouco. As cidades têm ainda outras preocupações e por isso deviam ter interesse em que as pessoas produzissem. Dou o exemplo de Coimbra com quem ando às turras :D. A Câmara de Coimbra em 2023 gastou 7,9 milhões em eletricidade, desse valor 2,4 milhões foi para iluminação pública. Mas tem a rede de transportes (os SMTUC em 2022 fizeram 6,1 milhões de KM) que está a aumentar para autocarros elétricos. O consumo este ano vai ser 4 milhões em gasóleo e 450 mil euros em eletricidade. As pessoas querem transportes e eu que não uso à muitos anos até queria que eles fossem gratuitos. Mas eles têm custos. Conseguem ver a dimensão do problema. E a cidade é de média dimensão.

A ideia das Comunidades energéticas num bairro esbarra se algumas pessoas começarem a consumir muito. E isso é muito simples. Basta começar a carregar carros elétricos. Fazendo contas simples. Um dia de produção de 6 painéis não sei se chega para um carro elétrico fazer 100KM. Tenho que esperar pelo verão para confirmar mas quase de certeza que não dá. Percebem porque digo, coloquem painéis que nunca são demais.
 
APLinhares disse:
Cada um deve rever a sua utilização diaria/semanal e acertar o regime horário ...
O historial de leituras ajuda (muito).
E depois não adianta instalar painéis de 500w sem baterias e durante o dia não está a ser utilizada essa energia. É preciso gastar quando "estiver sol".
No meu caso, 3 painéis (450w) e com ajustes de rotinas (e estando fora durante parte do dia) e, ajuda do shelly, permitiu-me uma poupança de até 33% do consumo geral. Em consumos entre 250 a 500kWh/mês.
E isto com "dias bons", claro.
No meu caso, contas feitas e aproveitando o fundo ambiental, comprei mas não optei pelas baterias pelo custo elevado/amortização e pelo meu tipo de utilização. Quem sabe um dia qdo baterias estiverem + em conta.
Agora solar não é uma solução milagrosa que vai reduzir drasticamente o consumo de energia; na minha opinião, é preciso ajustar o consumo e analisar (bem) as potências simultâneas (picos).
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Adianta sempre instalar painéis de 500w (eu tenho) tem é sempre mas sempre ter a noção (quando não se tem baterias) que tem de alterar seu estilo de vida para aproveitar o melhor do sistema solar, foi o que eu fiz e não estou insatisfeito com a situação.
Gostava de meter baterias claro mas com o sistema da Huawei só aceita da própria marca e são caras para caraças tornar-se completamente insustentável recuperar esse dinheiro em pouco tempo, se fosse agora procurava um inversor que aceitasse outras marcas de baterias.
Basicamente na minha situação o que fiz foi alterar um pouco o meu estilo de vida, procurar sempre a companhia que me fazia os preços mais baratos e vender o excedente, que me fez poupar numa media de 22.5 euros por mês ou 270 euros anuais no ano 2023 (ainda aproveitei muito o indexado durante 3 meses a pagar 8 euros por mês), se continuasse com este tipo de valores pagava o sistema em menos de 10 anos (acredito que vá recuperar o valor em cerca de 7 anos).
Neste momento em 3 meses de 2024 a media da poupança vai nos 20 euros e no final do ano se correr normalmente estou a projetar que vá chegar aos 30 euros a media.
Como tudo na vida é preciso informarmos sobre o sistema solar e o que precisamos de fazer para rentabilizar o máximo que este sistema oferece.
 
tualoucura disse:
se fosse agora procurava um inversor que aceitasse outras marcas de baterias
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Esta é a conclusão que espero que quem ande a pensar em colocar painéis solares retenha. Porque de facto as baterias são caras mas são as que permitem otimizar o sistema imperfeito que a produção de energia através de painéis solar é. A diferença de preço nos inversores não é assim tanto e é só uma vez. Não é aí que vai haver problemas.
 
Metro disse:
Esta é a conclusão que espero que quem ande a pensar em colocar painéis solares retenha. Porque de facto as baterias são caras mas são as que permitem otimizar o sistema imperfeito que a produção de energia através de painéis solar é. A diferença de preço nos inversores não é assim tanto e é só uma vez. Não é aí que vai haver problemas.
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No meu caso o instalador bem me andou a convencer para instalar um inversor simples, que era muito mais barato,... bla bla... disse sempre que o meu objectivo era colocar uma bateriano que fiz cerca de 3 meses depois já por minha conta e risco. 12 meses depois 2 bateria...
Sim e um pouco mais caro um inversor hibrido, mas se decidires pelo simples é depois quiseres trocar, ai vais perder bastantes €€€ pois será mais difícil vender o antigo. Ou seja perdes 2 vezes.
Se na realidade nunca colocares baterias aí sim não vale a pena.
Eu como a orientação do telhado não é a melhor, ando a pensar em mais paineis na outra agua... mas isso tem depois outras implicações legais.
 
10:05 (overcast completo) 2181W

Tudo é possível, os custos envolvidos é que podem não ser atrativos nem justifiquem, no entanto olhamos para fora de Portugal e a trend das baterias e "megapacks" está aí....
O tema dos telhados (em habitação nova) está a acabar. Quase tudo está a colocar superfícies planas, quase tudo está a eliminar pontos de sombra (chaminés) ou tem atenção à sua colocação.

A diferença entre ter um contrato de 3.45kVa ou 41.40KVa (neste momento é normal unifamiliares com projecto para 60A monofásico) é significativa e pode ser possível passar para potencia contratada muito inferior, com um sistema com baterias.
 
Última edição:
Não sei o que é que pretendes dizer com isso. Controlo dezenas de instalações, de pequenas a grandes, e sei bem o efeito que as nuvens fazem na produção.

Se achas que é desprezável, é lá contigo. Já li muitos posts teus neste fórum para saber que tens sempre razão, por isso fico por aqui.
 
Eu coloquei um Shelly PM para perceber se este investimento fará sentido e a meu ver não, exceto com bateria
Gasto mensal na ordem dos 300Kw, consumo durante o dia na ordem dos 200W com dia pessoas teletrabalho Consumo diário na ordem dos 8Kw e gastos maiores no fim de semana Vivenda orientada Este Oeste
Faz sentido investimentos destes?
 
Master_Mind disse:
Não sei o que é que pretendes dizer com isso. Controlo dezenas de instalações, de pequenas a grandes, e sei bem o efeito que as nuvens fazem na produção.

Se achas que é desprezável, é lá contigo. Já li muitos posts teus neste fórum para saber que tens sempre razão, por isso fico por aqui.
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O que quero dizer é que em Portugal por norma dimensionam-se sistemas solares para 9/10 meses do ano, se o bottleneck são os painéis, elimina-se. Portanto não é ter razão ou deixar de ter, é deixar de insistir num erro comum. O limite de um sistema de fornecimento solar para determinado "trabalho", deve ser só e apenas o número de horas solares, não as nuvens.
 
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